Senador do PMDB é acusado de cometer crime contra o sistema financeiro
RONALDO BRASILIENSE - Especial para O LIBERAL
Auditor do Banco Central descobriu desvio de cerca de R$ 10 milhões
Jader Fontenelle Barbalho tinha pouco mais de 35 anos quando foi empossado governador do Pará em 15 de março de 1983, o primeiro eleito pelo povo – trazendo esperança de democracia – depois de quase duas décadas de governadores nomeados pela ditadura militar (1964-1985).
A esperança, em pouco tempo, deu lugar a malfeitos e escândalos de corrupção: um ano e meio depois da posse, Jader Barbalho protagonizou um dos maiores escândalos financeiros da história recente do Pará, ao transferir dinheiro dos cofres do Banco do Estado do Pará (Banpará) para uma conta pessoal, dele, Jader, no Rio de Janeiro.
Entre outubro e dezembro de 1984, Jader teria desviado - segundo denunciou auditoria do Banco Central do Brasil – algo em torno de R$ 10 milhões dos cofres do Banpará para uma conta aberta na agência Jardim Botânico do Banco Itaú, no Rio de Janeiro. O golpe foi descoberto pelo auditor-fiscal do Banco Central Abrahão Patruni Junior. Trinta anos depois, graças a chicanas advocatícias e malandragens jurídicas, Jader Barbalho ainda não foi a julgamento.
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