Da Redação
“Pedacinho dos Estados Unidos, na década de 1920, transplantado para o coração da floresta amazônica”. Assim a jornalista inglesa Kiki Deere, do guia de turismo “Rough Guides”, define a vila de Fordlândia, no oeste do Pará. A jornalista foi recebida em Belém, em fevereiro passado, pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur), que apoiou a reportagem nos principais municípios das regiões turísticas de Belém, Amazônia Atlântica, Marajó e Tapajós.
Além de incluir inúmeros serviços e atrativos turísticos do Pará no Guia, Kiki escreveu um artigo especial sobre a história da borracha em Fordlândia, comunidade hoje pertencente ao município de Belterra, erguida na Amazônia pelo industrial norte-americano Henry Ford, criador da Ford Motor Company e pioneiro na montagem em série de automóveis.
Ele pretendia extrair látex para a produção da borracha que abasteceria sua indústria automobilística nos Estados Unidos. Com a Ford Company, Henry Ford se tornou um dos homens mais ricos do mundo nos anos 1930.
Em seu artigo, Kiki relata o momento histórico da “Belle Époque”, que deixou à Amazônia, em especial ao Pará, um tesouro arquitetônico, como o Theatro da Paz, em Belém, e Fordlândia, em Belterra. Ela descreve com detalhes a arquitetura local, as fábricas de borracha abandonadas, a rotina dos moradores, e ainda conta uma lenda urbana que circula entre os habitantes da vila: que os americanos também explorariam ouro na região.
Diversas ações de promoção são feitas pelo governo do Estado na região. Para Belterra, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) também projetou a construção de um Hotel Ciência, em que a atividade turística seria desenvolvida comercialmente de forma sustentável, tendo como principal segmento a natureza da região, que integra a Floresta Nacional do Tapajós (Flona).
A íntegra da matéria de Kiki Deere está no site http://www.roughguides.com/article/fordlandia-abandoned-city/
Benigna Soares
Companhia Paraense de Turismo
Companhia Paraense de Turismo
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