sexta-feira, 14 de março de 2014

DIA MUNDIAL DO RIM. dEPUTADO JOSE MEGALE FAZ ORIENTAÇÃO A POPULAÇÃO.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No dia 13 de Março será comemorado o Dia Mundial do Rim. E   2014, foi selecionado o tema “1 em 10. O Rim envelhece, assim como nós”. A proposta é chamar a atenção para a alta prevalência da DRC, que pode chegar a 10% da população, especialmente entre os idosos, porque o risco de desenvolvimento da doença aumenta com o envelhecimento.
Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem considerado as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) com um dos principais desafios em saúde pública para as próximas décadas. Essas doenças estão intimamente relacionadas com os hábitos de vida da sociedade contemporânea, bem como com o envelhecimento da população mundial. Nesse contexto, a OMS traçou estratégias para a redução da mortalidade por essas doenças até 2022. O Brasil foi um dos primeiros países a aderir oficialmente a esse programa. A DRC passou a ser considerada um dos pilares do Plano de Enfrentamento das DCNT no território brasileiro.
De acordo com informações da Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará, a DRC é caracterizada pela perda progressiva e irreversível das funções renais. A sua real prevalência não é totalmente conhecida, mas cerca de 10% da população adulta tem algum grau de perda de função renal. Esse percentual pode aumentar para 30% a 50% em pessoas acima de 65 anos, deixando evidente que o risco para o seu aparecimento aumenta substancialmente com o envelhecimento. Hoje, de acordo com dados do IBGE, cerca de 10% da população brasileira tem mais de 65 anos de idade.
Levando em conta o número considerável de pessoas acima de 65 anos, em 2014, instituições e entidades privilegiavam abordar o paralelismo entre o envelhecimento e a DRC. Tendo em vista tratar-se de uma Campanha cujo objetivo é a prevenção, torna-se fundamental dar publicidade aos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Entre esses fatores, deve-se destacar a hipertensão arterial, o diabetes melitus, obesidade, tabagismo e presença de história familiar de doença renal. Segundo o governo brasileiro, considerando a população brasileira maior de 18 anos, mais de 20% tem hipertensão arterial, cerca de 8% tem diabetes, 18% é tabagista e cerca de 50% metade tem excesso de peso. Os desfechos mais alarmantes da DRC são a mortalidade por doença cardiovascular e a necessidade de Terapia Renal Substitutiva (TRS). Para se ter uma idéia da gravidade cardiovascular da DRC, um jovem de 30 anos que esteja em diálise tem a mesma chance de morrer do coração que um senhor de 80 anos com a função renal esperada para a sua idade. A TRS consiste de hemodiálise, diálise peritoneal e transplante. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), em 2012 havia cerca de 100 mil brasileiros em diálise. Desses, 30% tinham mais de 65 anos de idade, sendo essa freqüência três vezes mais elevada do que na população geral.
Ainda de acordo com dados da SBN, em torno de 90% dos pacientes em diálise são tratados pela modalidade hemodiálise, sendo 85% desse tratamento financiado pelo Sistema Único de Saúde, com um gasto anual estimado em R$ 2,2 bilhões. Apesar do tratamento substitutivo através da diálise, a mortalidade desses indivíduos é em torno de 15% ao ano, sendo maior no início da terapia, por conta do diagnóstico tardio. Um dado chocante, e que contribui de forma significativa para essa mortalidade é que cerca de 70% dos pacientes que iniciam diálise desconheciam ser portadores da doença. Por esses motivos, o diagnóstico precoce é fundamental. Todo e qualquer paciente que apresentar um dos fatores de risco mencionados (hipertensão, diabetes melitus, idade avançada, história familiar), em qualquer nível de atendimento de saúde, devem ser triados para a DRC através do exame de urina e da dosagem de creatinina no sangue.
No Pará a situação não difere do Brasil, em 2011 o governo do estado investiu comprando 84 maquinas de hemodiálise e instalando novos serviços em Belém e Bragança e aumentou a capacidade dos Hospitais Regionais de Redenção, Altamira e Santarém. São 10 municípios com 22 serviços assim distribuídos: Belém 11 serviços, Ananindeua 2 serviços, Marituba, Castanhal, Bragança, Ulianópolis, Marabá, Redenção, Altamira 1 serviço e Santarém 2 serviços.
Hoje, conforme informações da Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará (ARCT-PA), existem no Pará 2.319 pacientes em tratamento dialítico e 490 pacientes transplantados renais.

Programação a se realizar nesta semana:
- Dia 12/03/14 – quarta-feira
  Das 08h00 às 12h00
  URES Presidente Vargas
  Esclarecimentos sobre a prevenção da DRC interagindo com o publico  - Vídeo e  
  distribuição de folders.
  Parceiros: SESPA-1ª CRS,  UFPA, ARCT-PA
- Dia 13/03/14 – quinta-feira
  Das 09h00 às 13h00
  Assembléia Legislativa do Estado do Pará – Praça D. Pedro II – Rua do Aveiro, 130
  Serão disponibilizados a comunidade exames de glicemia, urina, verificação da PA e
  IMC/Nutrição.
  Divulgação na radio e WEB da ALEPA
  Parceiros: ALEPA, ARCT-PA, Casa do Diabético e UFPA
   
- Dia 16/03/14 – Domingo
  Das 8h30 às 13h00
  Praça da República
  Programação:
  Serão disponibilizados a comunidade exames de glicemia, urina, verificação da PA e
  IMC/Nutrição.
  Parceiros: FHCGV, SBN, ARCT-PA, UFPA e Clinicas de Hemodiálise de Belém e
  Ananindeua
 
- Dia 20/03/14 – quinta-feira
  Ás 09h00
  Audiência Pública em Santarém/PA.
  Câmara Municipal de Santarém - Avenida Dr. Anisyo Chaves, 1001
 
Referencia dos dados aqui disponibilizados:

  • Sociedade Brasileira de Nefrologia
  • Associação Dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará (ARCT-PA)

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