"Ridículo" e "sinistro" foram os adjetivos utilizados por alguns veículos para descrever o que se viu em campo na Arena Fonte Nova
A vexatória estreia espanhola na Copa do Mundo do Brasil não passou impune na imprensa do país. O tom das capas neste sábado, um dia depois da surpreendente goleada sofrida diante da Holanda por 5 a 1, em Salvador, era o mais crítico possível. "Ridículo" e "sinistro" foram os adjetivos utilizados por alguns veículos para descrever o que se viu em campo na Arena Fonte Nova.
Um dos principais jornais esportivos do país, o Marca estampou uma capa preta, simbolizando o luto pela goleada, mas foi o veículo com tom menos pessimista. "Corrijam isto" era a manchete do diário, que chamava as partidas diante de Chile e Austrália de "finais" e tentava melhorar o ânimo dos torcedores: "Acreditamos".
O tom deste jornal, no entanto, foi exceção. Talvez a crítica mais pesada tenha vindo da capa do diário Sport, que publicou em sua manchete: "Ridículo". No As, a capa também exaltava a surpresa com o resultado com a manchete "Sinistro total", mas fazia questão de exaltar as grandes atuações de Robben e Van Persie, que, segundo o veículo, "destroçaram" a Espanha.
O Mundo Deportivo foi pelo mesmo caminho, disse que os dois astros holandeses comandaram um "recital" e lembrou dos ares de terror da data em que os espanhóis sofreram a goleada, com a manchete: "Sexta-feira 13".
Mas as críticas não se resumiram aos veículos esportivos. Os outros jornais diários locais também lamentaram a derrota e criticaram a atuação espanhola. O El Paísclassificou o jogo como "desastre", enquanto o El Mundo chamou o desempenho de "humilhação". Já o La Vanguardia foi mais ameno e chamou a derrota apenas de "falha".
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