Na passada semana nas redes sociais os movimentos anti-cristãos iniciaram mais um ataque feroz aos evangelhos canónicos Bíblicos, sempre apoiados numa mídia tendenciosa, divulgaram um achado de uma bíblia que teria 1500 anos e que continha o evangelho de Barnabé, evangelho esse que muito resumidamente apoia as crenças islâmicas que Jesus não teria sido crucificado, opondo-se dessa forma aos quatro evangelhos canónicos que constam do Novo Testamento (Mateus, Marcos, Lucas e João):
DESCOBERTA BÍBLIA COM 1500 ANOS NA TURQUIA.
Mas merece este evangelho e esta bíblia alguma credibilidade?
Em primeiro lugar gostaria de referir que fico horrorizado como os anti-cristãos se deliciam com estas supostas descobertas, promovendo-as com todas as suas forças sem sequer investigarem as mesmas, vi esta notícia promovida até em sites ateístas, o que me leva a perguntar se deixaram de ser ateus e se converteram ao islamismo?!?
Também gostaria de dizer que é apenas mais 1 livro a ser estudado, que caiu agora de paraquedas e como veremos à frente, um livro com muitas falhas, esse único livro opõe-se a 4 outros livros que nos contam uma história que se completa e sem contradições, é que evangelhos existem muitos, então com inspiração satânica gnóstica feitos propositadamente para atacar a Bíblia não faltam.
Mas o porquê de os mídia promoverem estes achados deixando outros bem mais relevantes (como adiante veremos) sem serem sequer mencionados?
Esta tática de supostos achados arqueológicos bombásticos e de ataque ao cristianismo é recorrente nos illuminati, tentam assim lançar a confusão para que as pessoas não saibam em que ou em quem acreditar, o sistema deles é tornar tudo o mais confuso possível de modo a que ninguém entenda nada.
Carta do famoso jogo illuminati card game que profetizou os atentados do 11 de setembro - Reescrevendo a história como meta illuminati
Já o fizeram com o chamado evangelho de Judas (1) que foi altamente promovido pelos canais televisivos pseudo-intelectuais como o National Geographic, também esse evangelho entrava em clara oposição aos canónicos, mas o mais engraçado é que também esse entra em oposição ao de Barnabé, mais uma vez temos quatro contra um e um contra o outro, sendo esses quatro todos mais antigos que estes recentes evangelhos que são promovidos hoje em dia.
Relembro também a promoção mediática que teve um suposto achado de um papiro que referia que Jesus era casado (2) e até uma suposta descoberta de um túmulo de Jesus, dando origem a um documentário realizado por Oliver Stone, tudo sempre com um único e claro objectivo; Descredibilizar a Bíblia!
Aproveito este artigo e antes de me debruçar sobre algumas incongruências do evangelho de Barnabé, para explicar o porquê dos canónicos merecerem mais confiança do que tudo que se lhes opõe.
A ORIGEM DOS EVANGELHOS E DO CRISTIANISMO
Muitos ignorantes ainda pensam que o cristianismo e os evangelhos do Novo Testamento surgiram pelo imperador Constantino no séc. IV d.c. com a criação do catolicismo e a suposta conversão do império romano ao cristianismo.
O que essas pessoas não sabem é que o império romano até ao séc. IV, perseguiu e assassinou de forma bárbara milhares de cristãos, que espalhavam a palavra por intermédio dos evangelhos canónicos.
É historicamente reconhecida a perseguição aos cristãos durante o império romano
A sua tentativa de eliminar o verdadeiro cristão não estava a resultar pois quantos mais matavam, mais se convertiam e mais espalhavam a palavra.
O que Constantino e a sua mãe Helena, que eram dois pagãos assumidos e com certeza por aconselhamento das forças satánicas (satanás já anda aqui desde o inicio do mundo) fizeram foi :
Senão os conseguimos vencer juntamo-nos a eles…
Dessa forma tomaram para si o poder da palavra e interpretaram-na de acordo com os seus interesses, misturaram a idolatria e ideologia pagã, com os ensinamentos de cristo deturpando a verdade.
Dois claros exemplos do paganismo satânico da igreja católica são a data que adotaram como nascimento de Jesus, 25/12 (3) e os simbolos pagãos por todo o lado no Vaticano.
Obelisco egípcio na praça S.Marcos no vaticano
Olho que tudo vê em teto da capela sistina no Vaticano
Para este plano ter sucesso era necessário que os evangelhos do novo testamento fossem adotados, esses evangelhos estavam tão difundidos no mundo cristão que se não fossem aceites pelo catolicismo jamais este teria hipótese de vingar como igreja supostamente cristã (os livros do NT são comprovados por mais de 5.300 manuscritos gregos que começaram a ser produzidos durante os três primeiros séculos ou seja antes da existência do catolicismo).
Esta foi uma solução que na altura interessava a ambas as partes pois finalmente os cristãos também poderiam ter alguma paz e deixariam de ser perseguidos.
Por estes fatos, sem duvida nenhuma que os evangelhos do novo testamento são os que merecem a maior credibilidade, pois além de serem quatro complementando-se, são os mais antigos e foram dos mais divulgados até ao concílio de Niceia efetuado por Constantino no ano 325 d.c. (4), sendo eles a verdadeira base do cristianismo pregado por Jesus.
Vamos agora analisar alguns fatos que demonstram como estas “novas descobertas” cheiram sempre a enxofre.
Primeiramente vamos ver o que nos diz a ciência e a arqueologia sobre a crucificação de JESUS:
1 –“ Os estudiosos modernos consideram o batismo de Jesus e a sua crucificação como sendo dois fatos historicamente certos sobre ele. James Dunn afirma que estes "dois fatos na vida de Jesus detém hoje uma concordância quase universal" e "figuram bem alto na escala do 'quase impossível duvidar ou negar' dos fatos históricos" que eles são geralmente os pontos de partida para o estudo do Jesus histórico. Bart Ehrman afirma que a crucificação por ordem de Pôncio Pilatos é o elemento mais certo que sabemos sobre ele . John Dominic Crossan afirma que a crucificação de Jesus é tão certa quanto um fato histórico pode ser . Eddy e Boyd afirmam que está atualmente "firmemente estabelecido" que existe confirmação por fontes não-cristãs sobre a crucificação de Jesus.
Craig Blomberg afirma que a maioria dos académicos na terceira busca pelo Jesus histórico consideram a crucificação indisputável . Ainda que os estudiosos concordem na historicidade da crucificação, eles discordam sobre as razões e sobre o contexto em que ela se insere, por exemplo E. P. Sanders e Paula Fredriksen defendem a historicidade da crucificação, mas argumentam que ele não a teria previsto e que a sua profecia sobre sua morte é uma história cristã. Christopher M. Tuckett afirma que, embora as razões exatas para a morte de Jesus sejam difíceis de determinar, um dos fatos inquestionáveis sobre ele é que ele foi crucificado. Geza Vermes também entende que a crucificação é um evento histórico, mas apresenta sua própria explicação e contexto para ela .
John P. Meier enxerga a crucificação de Jesus como um fato histórico e afirma, baseado no "critério do embaraço", que os cristãos não teriam inventado uma morte sofrida do seu líder . Meier afirma ainda que diversos outros critérios, como da "múltipla atestação" (a confirmação por mais de uma fonte), o "critério da coerência" (o evento se encaixa corretamente em outros eventos históricos) e o "critério da rejeição" (o evento não foi contestado por fontes antigas) ajudam a estabelecer a crucificação de Jesus como um evento histórico.
Embora quase todas as fontes antigas sobre a crucificação sejam literárias, a descoberta arqueológica de 1968, a nordeste de Jerusalém, do corpo de um homem crucificado no século I nos deu boas evidências confirmatórias sobre os relatos evangélicos da crucificação . O homem foi identificado como sendo Yohan Ben Ha'galgol e morreu por volta de 70 d.C., por volta da época da revolta judaica contra Roma. As análises na "Hadassah Medical School" estimaram que ele morreu com quase trinta anos. Estes estudos também mostraram que ele foi crucificado de uma forma muito similar à relatada nos evangelhos. Outra descoberta arqueológica relevante, que também data do século I, é um osso do calcanhar de uma pessoa não identificada perfurado por prego descoberto numa cova em Jerusalém, preservado pela Autoridade Israelense para Antiguidades e em exposição no Museu de Israel.”
Resumindo, mesmo um ateu anti-cristão do mais alto gabarito deveria ter cuidado quando coloca em causa a existência e crucificação de Jesus pois cai no autêntico RIDÍCULO!
Agora alguns fatos sobre o evangelho de Barnabé que consta dessa "nova" bíblia adorada pelos anti-cristãos (5):
2 - Nenhum pai ou mestre da igreja cristã jamais o citou entre os séculos I e XV, apesar do fato de haverem citado todos os versículos de todos os livros do NT. Se o Evangelho de Barnabé fosse considerado autêntico, certamente teria sido citado muitas vezes, como todos os outros livros canónicos das Escrituras. Se esse evangelho existisse, autêntico ou não, certamente teria sido citado por alguém.
3 - Eruditos conhecidos que examinaram cuidadosamente o Evangelho de Barnabé consideram que não há absolutamente nenhuma base para a autenticação dessa obra. Depois de examinar a evidência num artigo académico em Islamochristiana, J. Slomp concluiu: “Na minha opinião a pesquisa académica provou cabalmente que esse evangelho é falso. Essa opinião também é compartilhada por vários eruditos muçulmanos” (Slomp, 28). Na introdução à edição de Oxford do Evangelho de Barnabé, Longsdale e Ragg concluem que “a verdadeira data fica [...] mais próxima de século XVI que do século I” (Longsdale, p. 37).
4 - A referência mais antiga a ele vem de uma obra do século V, o Decreto gelasiano, pelo papa Gelásio, 492-495 d.C.) Mas até essa referência é questionada (Slomp, p. 74).
Agora é descoberta esta Bíblia (1 exemplar) mas que provas temos que é autêntica?
Porque deve o seu conteúdo à partida ser aceite como verdadeiro e não como uma farsa com o objetivo de atacar os cristãos? Apenas porque os mídia o afirmam?
Em contraste, os livros do NT são comprovados por mais de 5.300 manuscritos gregos que começaram a ser produzidos durante os três primeiros séculos.
5- A mensagem do Evangelho de Barnabé é refutada completamente por documentos de testemunhas oculares do século I, encontrados no NT. Por exemplo, seus ensinamentos de que Jesus não afirmou ser o Messias e que ele não morreu na cruz são absolutamente refutados por documentos de testemunhas oculares do século I.
6 - O fato é que o livro contém anacronismos e descrições da vida medieval na Europa ocidental que revelam que não foi escrito antes do século XVI. Por exemplo, refere-se ao ano do jubileu a cada cem anos, em vez de cinquenta. A declaração papal de mudá-lo para cada cem anos foi feita pela Igreja em 1343. John Gilchrist, na obra intitulada Origins and sources of the Gospel of Barnabas [Origens e fontes do Evangelho de Barnabé], conclui que apenas uma solução pode explicar essa coincidência surpreendente. O autor do Evangelho de Barnabé só citou as supostas palavras de Jesus sobre o ano do jubileu acontecer ‘a cada cem anos’ porque sabia do decreto do papa Bonifácio.
Gilchrist acrescentou:
Mas como saberia sobre esse decreto a não ser que vivesse na mesma época que o papa ou algum tempo depois? É um anacronismo óbvio que nos compele a concluir que o Evangelho de Barnabé não poderia ser escrito antes do século XVI d.C” (Gilchrist, p. 16-7).
7 - Um anacronismo importante é que o Evangelho de Barnabé usa o texto da vulgada do século VI. Outros exemplos de anacronismos incluem um vassalo que deve uma parte da sua colheita para o seu senhor, uma ilustração do feudalismo medieval, uma referência a barris de madeira para vinho, em vez dos odres de vinho usados na Palestina, e um procedimento na corte medieval.
Como pode então ter esta obra 1500 anos com tamanhos anacronismos e tiros no pé desta magnitude?
8 - A obra diz que Jesus nasceu quando Pilatos era governador, mas ele não se tornou governador até 26 ou 27 d.C. Jesus velejou para Nazaré, que não fica à beira-mar. Da mesma forma, o evangelho de Barnabé contem exageros, como a menção de 144 mil profetas e 10 mil profetas mortos “por Jezebel” (v. Slomp).
Por tudo isto, pela promoção mediática e ainda por nos dizerem que o Vaticano ficou muito preocupado com a descoberta (?!?), vemos claramente o quanto esta é mais uma manobra satânica mentirosa, com a qual os satanistas das cúpulas do vaticano decidiram cooperar dizendo-se muito preocupados…sei…
Mais vos digo, na verdade os único achados arqueológicos que realmente tem interesse e comprovação para a humanidade são os achados das grutas de Qumran sobre os quais já escrevi (7), num dos manuscritos encontrados (O Livro de Melquisedeque) que é anterior ao nascimento de Jesus temos referências a átomos, galáxias e ao nome do messias que viria; YESHUA, mas este manuscrito não interessa divulgar, estes não vimos mídia nenhuma nem vaticano nenhum a comentar, aliás os satanistas hoje controlam-nos muito bem pois grande parte dos mesmos estão guardados pela satânica família Rockefeller no seu museu em Israel (8).
Toda esta informação deverá ser alvo de uma meditação do leitor, para os falsos e mentirosos que trabalham com uma massa na sua grande maioria ignorante e que muitas vezes nem se preocupa em questionar a palha que lhes dão a comer, a mentira é uma arma fácil de utilizar e mentiras podem se dizer muitas, os verdadeiros cristãos por sua vez só utilizam a verdade, mas a verdade é e sempre será mais forte que a mentira, pois não entra em contradição consigo mesmo.
Portanto você pode querer acreditar nestas novas bíblias, evangelhos e descobertas arqueológicas que contrariam a vida de JESUS e o novo testamento Bíblico, até porque é garantido que as mentiras e "novas supostas descobertas anti-cristãs" não vão ficar por aqui, vão continuar pois o cristão é o inimigo deste mundo falso e mentiroso, mas lembre-se que o novo testamento tem como prova a profecia, e eu vos garanto; ainda na vossa vida verão a profecia se cumprir (8).
“E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele”
Apocalipse 12:9