domingo, 29 de dezembro de 2013
Fratura de Anderson Silva expõe: MMA é esporte?
Foi uma das cenas mais chocantes do MMA e da história do esporte. Anderson Silva tentou acertar um chute em seu oponente Chris Weidman, atual dono do cinturão, no começo do segundo assalto. Weidman tivera uma ligeira vantagem no primeiro round, encaixando um soco na altura da orelha esquerda de Anderson, que caiu no chão.
O chute de Anderson com a perna esquerda foi defendido por seu oponente com a canela direita. A tíbia e a fíbula se romperam. A perna de AS pareceu abraçar a de Weidman.
Por um segundo, ele ainda tentou continuar, como se não houvesse percebido o que houve. Caiu em seguida, berrando. Foi retirado de maca e levado ao hospital. Segundo os comentaristas americanos, Anderson deve ter encerrado a carreira. Cleber Machado, na Globo, minutos depois (a emissora não transmitiu o evento ao vivo), falava, com sua clássica loquacidade: “Nossa…! Rapaaazzz…!”
Weidman, um cavalheiro, elogiou o brasileiro no discurso pós-luta. “Primeiramente, queria dizer que não importa o que acontecesse, ele ainda é o melhor de todos os tempos. Ele merece muito e que Deus o abençoe”, disse.
A imagem lembrou a foto da fratura de Mirandinha, do São Paulo, em 1974, numa entrada do zagueiro Baldini, do América. Futebol é tão violento quanto MMA? Não, obviamente. Para o segundo, o objetivo é a aniquilação física do adversário. É esporte?
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