Em pleno período eleitoral e com tantos candidatos com
nomes e propostas diferentes, torna-se difícil escolher em quem votar.
Calejados por escândalos como o mensalão – que causou um rombo de R$ 55
milhões em 2005 e contou com 40 pessoas envolvidas, mas apenas 3
deputados foram cassados -, e os anões do orçamento – que causou
prejuízo de R$ 800 milhões de 1989 a 1992, quando sete deputados faziam
emendas que remetiam dinheiro a entidades filantrópicas de parentes,
cobravam propina para inclusão de verbas em grandes obras e faziam
lavagem de dinheiro por meio de apostas na loteria – fica a pergunta,
como é possível ser um bom político?
Poderíamos dizer que um bom político é aquele ético e honesto. Mas,
essas são características que devem ser inerentes a qualquer bom cidadão
e não necessariamente um bom cidadão pode ser tomado como um exemplo de
um bom político.
No Brasil, o bom político é aquele que senta num bar para beber com
seu eleitorado ou ainda aquele cara simpático, que aparece na véspera
das eleições com uma cesta básica para aquela família que sofre com a
seca. Um bom político não é aquele que se aproveita da pobreza, da
necessidade, da falta de instrução desse povo para ludibriar e tentar
dar o golpe comprando os votos desses pobres cidadãos de diversas
formas. Precisamos acabar com essa cultura.
Nós, cidadãos, precisamos entender nosso papel na sociedade. Temos
que interagir com nossos representantes, buscando informações, cobrando
soluções para os problemas sociais. O papel do político é ser um
representante da sociedade, é constituir-se em advogado de causas
comunitárias. Ser alguém aberto a receber permanentemente demandas
vindas da sociedade, sejam individuais ou coletivas. A principal
característica que faz de um cidadão um bom político é sua capacidade
de colocar o interesse público acima dos seus próprios interesses.
Todo bom político deve ter um intenso e verdadeiro sentimento por
aquilo que faz. Esta é a principal característica de um político e é
isto que faz a diferença. Ele deve ter um conhecimento intelectual
daquilo que o povo precisa e este conhecimento deve ser sempre
crescente, a favor do povo. Um bom gestor não é aquele que propõe
inúmeros projetos, mas aquele que sabe focar no que é necessário para a
maioria, a mesma maioria que o elegeu.
Com base no livro O Monge e o Executivo, de James C. Hunter,
liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem
entusiasticamente, visando atingir aos objetivos identificados como
sendo para o bem comum. Claro que a apresentação física, comportamental e
oral também são fundamentais, afinal as autoridades políticas são
exemplos para toda a sociedade. Contudo, na política é fundamental estar
aberto às mudanças, quebrando paradigmas. O papel do líder é servir
constantemente ao povo.
Ao votar, vamos buscar pessoas, e aqui podemos falar de candidatos, com características de “bom político”.
Uma dessas pessoas podemos avaliar um vereador de Santarém que esta fazendo um bom trabalho em pro a população santarena. Na próxima matéria entrevistaremos Antonildo Silva de Oliveira presidente do PSDB de Belterra e Nilda Paixão ex. presidente da Camara Municipal de Belterra, que falaram um pouco sobre esse candidato que esta, fazendo a diferença no oeste do Para.
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