segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Governo desiste de usinas na Amazônia Em 2013, estavam previstas sete grandes usinas na região; agora, há apenas um projeto



O perfil das usinas cadastradas para o próximo leilão de energia, marcado para 30 de abril, reflete a crescente dependência da geração térmica para suprir a demanda nacional. E também escancara uma realidade que atormenta o governo e o planejamento do setor elétrico: a incapacidade de licitar grandes projetos hidrelétricos na Amazônia.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) recebeu inscrições de 91 projetos de novas usinas para o leilão conhecido como “A-5″, modalidade usada para contratar empreendimentos que entrarão em operação daqui a cinco anos. Desse total, apenas sete são hidrelétricas – nenhuma delas na Amazônia.
Anualmente, a EPE prepara o chamado Plano Decenal de Energia, documento que lista os projetos de energia que deverão entrar em operação nos próximos dez anos. Até dois anos atrás, o planejamento previa pelo menos sete grandes hidrelétricas para a Amazônia, empreendimentos que ultrapassam 13 mil MW de potência e tinham previsão de serem viabilizados até 2020. No plano decenal deste ano, restou apenas uma dessas usinas na lista, a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Rio Tapajós. Sem licença ambiental, São Luiz ficou de fora do leilão de abril.
“Colocamos no leilão os projetos que têm condições de realmente participar do leilão, apesar de só Itaocara ter licença neste momento”, disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, ao Estado.
“Estamos entrando com outras fontes. Temos visto que as usinas térmicas são importantes para compensar as outras fontes variáveis, como eólica, solar e a própria hídrica. O importante é que o suprimento não será afetado. Vamos diversificar mais a matriz elétrica, mas o abastecimento está garantido”, acrescentou.
O leilão “A-5″ é o que tem o maior prazo para construção, usado justamente para viabilizar obras complexas e de grande porte. Não é o que se vê na lista dos projetos hidrelétricos que pediram habilitação à EPE.
Muito longe da Amazônia, é no Paraná que se concentram quatro candidatas ao leilão: as hidrelétricas de Apertados e Ercilândia, no Rio Piquiri; e de Telêmaco Borba e Tibagi Montante, no Rio Tibagi. As outras três usinas estão previstas para Minas Gerais (Davinópolis), Tocantins (Perdida 2) e Rio de Janeiro (Itaocara).
Para complicar ainda mais a situação, apenas o projeto fluminense de Itaocara tem, neste momento, licença prévia ambiental – documento obrigatório para qualquer hidrelétrica que queira participar de um leilão de energia. A menos de três meses para a realização da concorrência, são pequenas, portanto, as possibilidades de esses projetos estarem prontos a tempo de entrar no leilão.
A frustração da geração hidrelétrica fica ainda mais evidente quando verificada a potência total oferecida por esses empreendimentos. Se as sete usinas fossem contratadas em abril – hipótese difícil de ocorrer -, o leilão somaria apenas 649 megawatts (MW) de geração hidrelétrica.
Isso é praticamente a potência de uma única turbina de Belo Monte, a mega-hidrelétrica em construção no Rio Xingu, no Pará, no coração da Amazônia.
Lava Jato. A complexidade ambiental não é a única dificuldade enfrentada pelo governo para tirar do papel grandes hidrelétricas. Na avaliação do presidente da consultoria especializada em energia Comerc, Cristopher Vlavianos, os novos projetos também estão ameaçados por causa de dificuldades financeiras e envolvimentos com esquemas de corrupção no entorno das principais empreiteiras do País.
Essas empresas participam hoje de praticamente todas as grandes obras de energia, seja como sócias ou como prestadoras de serviço. “Essas complicações envolvem ainda um cenário ruim para tomada de crédito, sem contar o alto risco desses projetos. É difícil imaginar o apetite do investidor para entrar em projetos que, muitas vezes, parecem aventura”, diz.
Fonte: Estadão

Alexandre Vom estabelece Decreto diretrizes sobre embarcações em Alter do Chão





O prefeito Alexandre Von baixou, neste sábado (14), um decreto que estabelece diretrizes sobre a circulação e permanência de embarcações e animais domésticos na vila balneária de Alter do Chão, em Santarém, oeste do Pará. De acordo com a prefeitura, o Decreto nº 055/2015 é uma medida emergencial, em virtude do aumento recente de casos de doenças de veiculação hídrica e/ou alimentar na vila balneária.
O documento proíbe a ancoragem e a circulação de embarcações, inclusive balsas e catamarãs, que despejem seus resíduos diretamente nas águas onde navegam, em toda a extensão compreendida da Praia do Cajueiro, orla, Ilha do Amor e Lago Verde; e estabelece que a Praia do Centro de Atendimento ao Turista (CAT), no trecho entre as Ruas Pedro Teixeira e Lauro Sodré, será o local de atracação de embarcações. Também está proibido o transporte, a circulação e a permanência de animais domésticos nas praias da vila.
O Decreto, também, determina que as Secretarias de Meio Ambiente, Saúde, Mobilidade e Trânsito e Infraestrutura, desenvolvam ações efetivas para a execução e fiel cumprimento das medidas, inclusive buscando o apoio institucional da Capitania dos Portos, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e outros órgãos afins.
Segundo a prefeitura, estão sendo desenvolvidas ações de saúde em Alter do Chão, como: vacinação de crianças menores de 02 anos; realização de palestras educativas e prestação de informações, à comunidade escolar e à população em geral, sobre os riscos à saúde e formas de prevenção das doenças de veiculação hídrica ou alimentar; monitoramento da água para o consumo humano em pontos estratégicos da Vila; coleta de material biológico para confirmação ou descarte de casos suspeitos de hepatite A; coleta de material biológico em indivíduos pertencentes a grupos estratégicos para detecção de casos ocultos; realização de curso de manipulação de alimentos para os profissionais de bares e restaurantes; distribuição de hipoclorito de sódio e orientação à população quanto a utilização do produto; vistoria em estabelecimentos sujeitos à fiscalização sanitária; e captura de animais errantes.

Ainda de acordo com a prefeitura, os laudos emitidos no dia 15 de janeiro, pela Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa), atestam a satisfatoriedade da água no microssistema de abastecimento da vila de Alter do Chão, tanto na caixa de concreto quanto na caixa de fibra, comprovando a ausência de coliformes através de análise físico-química e bacteriológica. No último dia 13 de fevereiro, a Divisa emitiu novo laudo, referente ao bebedouro da Escola Municipal Antônio de Sousa Pedroso, atestando, também, a qualidade da água por meio de análise físico-química e bacteriológica, com ausência de coliformes.


A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) está realizando a fiscalização, o licenciamento e o monitoramento de atividades potencialmente poluidoras, como a criação de aves e outros animais nas margens dos igarapés que desaguam no Lago Verde, a partir da conclusão do Plano de Uso da Área de Preservação Ambiental (APA) e do Mapa de Utilização do Solo, autuando as atividades consideradas impactantes ambientalmente.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) está desenvolvendo ações de limpeza e coleta de resíduos domiciliares, com frequência diária, estabelecida pelo Município desde o mês de dezembro de 2014, com uso de caminhão coletor.
Para o carnaval, a Secretaria desenvolveu programação especial de limpeza pública na Praça do Sairé, Praça Sete de Setembro, orla de Alter do Chão e áreas de dispersão com uma equipe composta por 24 colaboradores, além de uma equipe permanente composta por 18 colaboradores, que atua na manutenção da limpeza pública na vila.Para o descarte de lixo, foi providenciada a colocação de 12 contêineres de 240 litros para a Praça do Sairé e quatro unidades de 240 litros na Praça Sete de Setembro.

Em relação ao número de banheiros públicos na vila balneária, a prefeitura disponibilizou quatro contêineres com seis banheiros cada, totalizando 24 (com fossa), além de quatro banheiros químicos na Praça do Sairé. Também foram colocados oito banheiros químicos na Ilha do Amor e quatro na Praia do Cajueiro, além de mais seis banheiros públicos na Praça Sete de Setembro e dois no Terminal de Passageiros. No total, 48 banheiros públicos estarão à disposição da população e dos visitantes em Alter do Chão.

DEPOIS DO JUSTO DESCANSO BLOG VOLTA A ATIVA.




Foram 99 dias de inatividade do Blog, Inicialmente a pausa se deu por uma especie de "trégua" politica, diante de insistentes recomendações, de que eu estava "pegando pesado". Depois, e aquela dificuldade de voltar a escrever, depois de um tempo parado. Pois bem já passou da hora de voltar, sobretudo também pelos insistentes pedidos, de que eu volte a atividade. Ja voltei e voltei pra valer. Aproveito para dizer que, embora não tenha sofrido tentativas de invasões por parte de kaquers, quase tive uma crise de risos, ao descobrir que tentaram descobrir a senha de acesso ao blog, Provavelmente os mesmos "bundas alugadas" Todos os apreciadores e desapreciadores, usufruam a vontade o retorno das atividades do blog.